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JESUS É O PRINCIPAL MOTIVO DA LEI EXISTIR PORQUE SERÁ....
Ele disse certa vez: “Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim para abolir, mas para cumprir.
- Lei Eusébio de Queirós.
- Lei do Ventre Livre.
- Lei dos Sexagenários.
- Lei Saraiva (1881)
- A Lei Saraiva, Decreto nº 3 029, de 9 de janeiro de 1881, foi a lei que instituiu, pela primeira vez, o Título de Eleitor, proibiu o voto de analfabetos e adotou eleições diretas para todos os cargos eletivos do Império brasileiro: senadores, deputados à Assembleia Geral, membros das Assembleias Legislativas ...
- Lei dos Sexagenários (1885)
- Lei dos Sexagenários, de 1885, foi uma das leis abolicionistas aprovadas no Brasil antes da abolição. Ela determinou que escravos com 60 anos ou mais seriam libertos. A Lei dos Sexagenários foi uma das leis aprovadas no Brasil com o intuito de promover a abolição do trabalho escravo de maneira lenta.
- Derrubada do debate sobre reforma agrária
- Não vim para abolir, mas para cumprir. –[...] Quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar os outros, será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus” (Mt 5,17-19)
Começo com o que Jesus ensinou sobre quais eram os dois grandes mandamentos. “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”
01 - Vejamos o que Jesus disse em Mateus 5. 17-20: "Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim destruir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido".
Vejam outra passagem bíblica envolvendo Jesus e o sétimo mandamento, não adulterarás.
Mateus 5. 27-28: "Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo, que qualquer um que até mesmo olhar para uma mulher (atentar) com cobiça nos olhos, em seu coração já cometeu adultério com ela".
Comentário: Se os Dez Mandamentos foram abolidos, então, porque Jesus está reforçando o sétimo mandamento de Deus, não adulterarás?
02 - O apóstolo Tiago também fez menção aos Dez Mandamentos de Deus.
Tiago 2. 10-11: "Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos. Porque aquele que disse: Não cometerás adultério, também disse: Não matarás. Se tu, pois não cometeres adultério, mas matares está feito transgressor da lei".
Comentário: Veja que Tiago citou o sexto e o sétimo dos Dez Mandamentos de Deus, e acrescentou mais, se você tropeçar em um só ponto, ou seja, deixar de cumprir um só dos mandamentos, tornou-se culpado de todos os outros. Exemplo: Se Jesus voltasse hoje e encontrasse você na prática do adultério, certamente você perderia a sua Salvação. Então, mesmo guardando os outros nove mandamentos, a quebra de um só ocasionou a perca da sua Salvação. Na matemática de Deus 10 - 1 = 0, ou você guarda todos os Dez Mandamentos ou não guarda nenhum (cuidado, o Sábado está inserido entre os Dez Mandamentos).
Na bíblia, o pecado vem pela transgressão (violação) de qualquer um dos Mandamentos de Deus (I João 3. 4). Portanto, qualquer um que transgride a lei de Deus comete pecado, necessitando assim do perdão de Deus (I João 1. 7-9).
Agora veja o que Pedro disse para aqueles que foram libertos do pecado por Jesus e continuaram a pecar. II Pedro 2. 20: "E quando uma pessoa livrou-se dos caminhos pecaminosos do mundo ao aprender acerca do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, e depois se deixou emaranhar pelo pecado novamente, tornando-se novamente escravo do pecado, tornou-se este estado pior do que antes" (bíblia viva). Observem que existe o pecador (aquele que se arrepende, é perdoado, e permanece nos caminhos do Senhor. Exemplo: Maria Madalena era adultera, "Jesus a perdoou e disse: mulher vá e não peques mais", João 8. 1-11), e o pecadeiro (aquele que está inserido dentro do contexto de II Pedro 2. 20, mesmo conhecendo os mandamentos de Deus, continua na prática do pecado).
03 - Paulo discípulo de Jesus mencionou em Romanos 7. 7: "Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência (cobiça de bens materiais), se a lei não dissesse: Não cobiçarás".
Comentário: Aqui Paulo mencionou o décimo Mandamento, ou seja, a cobiça, (desejo ardente de possuir ou conseguir alguma coisa, como cobiça de bens materiais, riquezas ou honras, ambição, ganância).
04 - Jesus e o jovem rico Mateus 19. 16-23: "E eis que, aproximando-se dele um jovem, disse-lhe: Bom Mestre, que bem farei para conseguir a vida eterna? E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os Mandamentos. Disse-lhe ele: Quais? E Jesus disse: Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho; Honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo. Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade; que me falta ainda? Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me (me aceite como seu Salvador). E o jovem, ouvindo esta palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades. Disse então Jesus aos seus discípulos: Em verdade vos digo que é difícil entrar um rico no reino dos céus".
Comentário: Neste encontro com o jovem rico, Jesus chega a mencionar quase todos os Dez Mandamentos de Deus, mas, aquele jovem deixou escapar a sua principal chance, a aceitação de Jesus como seu Salvador, ficando assim preso aos seus bens materiais. Está passagem bíblica se encaixa perfeitamente no contexto de Apocalipse 14. 12, onde devemos guardar todos os Dez Mandamentos de Deus e termos a fé em Jesus (aceitarmos Ele como nosso Salvador). O jovem rico guardava todos os mandamentos, mas não aceitou o chamado de Jesus ficando preso aos seus bens materiais.
Existe um versículo em que o próprio Jesus disse: "Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus" (Lucas 9. 62).
05 - Em relação ao sétimo dia (o Sábado do Senhor), coloquei três textos bíblicos demonstrando que tanto Jesus quanto os seus discípulos guardavam o quarto mandamento de Deus.
Lucas 4. 16-18: "E, chegando Jesus a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler. E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres." (veja: igual a um culto de hoje aos Sábados).
Atos 13. 14-18: "E eles, saindo de Perge, chegaram a Antioquia, da Pisídia, e, entrando na sinagoga, num dia de sábado, assentaram-se; E, depois da lição da lei e dos profetas, lhes mandaram dizer os principais da sinagoga: Homens irmãos, se tendes alguma palavra de consolação para o povo, falai. E, levantando-se Paulo, e pedindo silêncio com a mão, disse: Homens israelitas, e os que temeis a Deus, ouvi: O Deus deste povo de Israel escolheu a nossos pais, e exaltou o povo, sendo eles estrangeiros na terra do Egito; e com braço poderoso os tirou dela; E suportou os seus costumes no deserto por espaço de quase quarenta anos". (veja: igual a um culto de hoje aos Sábados).
Atos 16. 13: "E no dia de sábado saímos fora das portas, para a beira do rio, onde se costumava fazer oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que ali se ajuntaram".
Comentário: Podemos ver nestas três passagens bíblicas, Jesus e seus discípulos guardando o quarto mandamento de Deus, o Sábado, tanto nas sinagogas quanto fora delas. Isso exclui a crença daqueles que acreditam que os discípulos somente iam às sinagogas aos Sábados para pregarem para os Judeus. Ora, Jesus e os seus discípulos eram Judeus. E tanto um quanto os outros cultuavam a Deus aos Sábados tanto nas sinagogas quanto fora delas.
06 - Vejam esta passagem bíblica de Romanos 2. 17-29: "Vocês, os judeus, pensam que tudo vai bem entre vocês e Deus, por Ele lhes ter dado suas leis; se orgulham de serem amigos particulares de Deus. Sim, vocês bem sabem o que Ele deseja; vocês conhecem o certo e o errado, favorecendo aquilo que está certo, pois aprenderam suas leis desde bem pequenos. Estão tão seguros do caminho para Deus que poderiam apontá-lo a um cego. Pensam que são como faróis, guiando para Deus os homens perdidos na escuridão. E pensam poder dirigir as pessoas simples e até mesmo ensinar às crianças tudo quanto se refere a Deus porque realmente vocês conhecem suas leis, as quais estão cheias de todo o conhecimento e verdade. Sim, vocês ensinam a outros - então, por que não ensinam a si mesmos? Dizem a outros que não roubem - e vocês roubam? Vocês afirmam que está errado cometer adultério - e vocês o cometem? Vocês dizem: "Não se ora aos ídolos", e logo fazem do dinheiro o deus de vocês. Vocês têm tanto orgulho de conhecerem as leis de Deus, mas vocês desonram a Deus, quebrando as suas leis. Não é de admirar que as Escrituras digam que o mundo fala mal de Deus por causa de vocês. Vale ser judeu se vocês obedecem às leis de Deus; mas se vocês não as cumprem, são perfeitamente iguais aos pagãos. E se os pagãos obedecem às leis divinas, será que Ele não lhes dará todos os direitos e honras que planejou dar aos judeus? De fato, esses pagãos estarão em melhor posição que vocês, os judeus, que sabem tanto a respeito de Deus e têm suas promessas, porém não obedecem às suas leis" (bíblia viva).
Comentário: Nesta passagem, Paulo além de fazer menção de todos os mandamentos, ele cita três deles, não furtarás (oitavo mandamento), não adulterarás (sétimo mandamento) e não adorarás aos ídolos (segundo mandamento). Mas, mesmo tendo o conhecimento de todos os mandamentos de Deus, os Judeus estavam sempre violando alguns deles, igualando-se aos povos pagãos.
07 - I João 2. 1-7: "Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele intercede pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo. E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está à verdade. Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele. Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou. Irmãos, não vos escrevo mandamento novo, mas o mandamento antigo, que desde o princípio tivestes. Este mandamento antigo é a palavra que desde o princípio ouvistes".
Comentário: Quando pecamos transgredimos os mandamentos de Deus. Desta forma, carecemos do Seu perdão. No momento em que nos arrependemos e pedimos o perdão dos nossos pecados em nome de Jesus, Ele como nosso advogado intercede por nós diante de Deus e nos livra do pecado que havíamos cometido. Mas, João disse também que aquele que conhece a Jesus, mas não guarda os mandamentos de Deus, é mentiroso e a verdade não está nele. João menciona também que não está escrevendo nenhum mandamento novo e sim aquele que desde o princípio recebestes, então, estes mandamentos só podem ser a lei moral de Deus, ou seja, os Dez Mandamentos de Êxodo 20. 1-17. Assim, se aquele que diz conhecer a Deus e a Jesus, mas continua na prática do pecado, furtando, adulterando, maldizendo o nome de Deus, adorando a ídolos, ou seja, desobedecendo as suas leis, (inclusive o quarto mandamento o Sábado do Senhor), é mentiroso e a verdade não está naquele que desonra a Deus.
08 - Mateus 15. 1-9: "Então chegaram a Jesus uns escribas e fariseus de Jerusalém, dizendo: Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? pois não lavam as mãos quando comem pão. Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós, também, o mandamento de Deus pela vossa tradição? Porque Deus ordenou, dizendo: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser ao pai ou à mãe, certamente morrerá. Mas vós dizeis: "Mesmo que seus pais estejam passando necessidade, você pode dar o dinheiro do sustento deles para o templo, em lugar de dar a eles". E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus. Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens.
Comentário: Aqui Jesus está citando o quinto mandamento de Deus "honra teu pai e tua mãe", mas, os fariseus queriam entregar o dinheiro do sustento de seus pais para o templo ao invés de dá-los aos seus pais necessitados.
09 - Apocalipse 12. 17: "E o dragão (satanás) irou-se contra a mulher (igreja), e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente (os últimos cristãos verdadeiros no final dos tempos), os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo" (Apocalipse 12. 17).
Comentário: Aqui vemos claramente a união entre os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. Isso significa que a Salvação vem pela a aceitação de Jesus como seu Salvador e a guarda de todos os mandamentos de Deus, inclusive o Sábado do Senhor.
Lembre-se: "Bem-aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas" (Apocalipse 22. 14). A porta ai meus amigos é Jesus (João 10. 9), e veja o que Ele próprio disse: "Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim destruir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido" (Mateus 5. 17-20).
Mateus 7. 21: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus".
A Bíblia está repleta de passagens no novo testamento que falam sobre a lei moral de Deus os Dez Mandamentos. Coloquei acima algumas passagens que achei interessante e que mostram claramente a lei de Deus sendo citada tanto por Jesus quantos pelos apóstolos e discípulos.
2 Coríntios 3. O evangelho supera a lei de Moisés — Onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. 1 Porventura começamos outra vez a recomendar-nos a nós mesmos?
- apedrejar adúlteros(as);
- não comer vários tipos de carne (como porco e camarão);
- não fazer tatuagens;
- não raspar a barba do lado;
- não entrar na casa de pagãos etc.
- aboliu todas as leis mosaicas;
- levou a Lei eterna (Tradição, 10 Mandamentos) a ser entendida conforme o seu sentido mais profundo).
Hebreus 9:19 está dizendo que os Dez Mandamentos foram abolidos?
Leiamos o verso: “porque, havendo Moisés proclamado todos os mandamentos segundo a lei a todo o povo, tomaram o sangue dos bezerros e dos bodes, com água, e lã tinta de escarlate, e hissopo e aspergiu não só o próprio livro, como também sobre todo o povo” (Hebreus 9:19). Depois de uma leitura atenta perceba que de maneira alguma o texto está tratando do assunto dos mandamentos.
O sangue dos animais sacrificados nos dias do Antigo Testamento simbolizava o sangue de Cristo (João 1:29) que seria derramado em nosso favor. Aquele sangue simbolizava o sangue de Jesus que viria morrer pelo pecador, assim Moisés iniciou o antigo pacto aspergindo sangue sobre o povo e a lei. Os Dez mandamentos eram a base do velho concerto, como igualmente o são do novo; mas não eram o velho concerto em si4.
O concerto (o mesmo que “acordo”) dependia do decálogo, mas o decálogo não dependia do concerto. No velho concerto a aliança foi feita pelo sangue de animais (símbolo do sangue de Jesus); no novo, é feito pelo sangue do próprio Cristo (Lucas 22:20). Mas isso não anula a lei de Deus. Veja:
“Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o SENHOR: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo” (Jeremias 31:33).
“Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: na sua mente imprimirei as minhas leis, também sobre o seu coração as inscreverei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo” (Hebreus 8:10).
“Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei no seu coração as minhas leis e sobre a sua mente as inscreverei” (Hebreus 10:16).
Percebeu qual é a diferença entre o velho e novo concerto?
1) No velho concerto a lei era guardada pelo povo somente pela letra (porque escolheram assim) e não com o coração;
2) No novo concerto Deus mudou isso: imprimiu a lei na mente e no coração dos crentes, ensinando assim que só podemos ser obedientes pela graça de Cristo.
Se Deus no novo concerto imprime Suas leis em nossa mente e coração, é lógico que esta lei não foi abolida! “É oportuno lembrar que o insucesso do velho concerto não estava na lei de Deus, mas no povo. Em Hebreus 8:9 se diz que Deus os repreendeu, porque eram repreensíveis. A tradução inglesa diz: ‘Porque sendo eles (o povo) achado em falta…’. ”5
“O velho concerto era um pacto de obras, feito sobre promessas humanas, e o seu fracasso demonstrou falibilidade do homem em pretender, por esforço próprio, guardar os mandamentos de Deus, ou pôr-se em harmonia com a lei do Céu. Quão significativas foram as palavras de Paulo, ao dizer que “a inclinação da carne” – a mente carnal que caracterizou o Israel rebelde – “não é sujeita à lei de Deus, nem em verdade o poder ser” (Romanos 8:7).
“Isto significa que, quando pelo evangelho somos transformados do carnal para o espiritual, então a lei de Deus pode ser escrita em nossos corações, e o novo concerto – ratificado com o precioso sangue de Cristo – é efetivado em nossa vida. Quem não tem um novo coração e não se põe em harmonia com a lei do céu, nunca nasceu de novo, pois quem vive transgredindo a lei de Deus continuamente está em pecado, porque “o pecado é a transgressão da lei”, segundo a melhor tradução de 1 João 3:4 e o mais autorizado conceito teológico”6.
Devemos ter claro em nossa mente que não existe um plano de salvação para as pessoas que viveram na época do antigo testamento e outro para os que vivem no novo testamento. Há um meio de salvação – pela graça – para toda a humanidade:
“Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens” (Tito 2:11).
“Foi a respeito desta salvação que os profetas indagaram e inquiriram, os quais profetizaram acerca da graça a vós outros destinada, investigando, atentamente, qual a ocasião ou quais as circunstâncias oportunas, indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava, ao dar de antemão testemunho sobre os sofrimentos referentes a Cristo e sobre as glórias que os seguiriam” (1 Pedro 1:10-11).
“Somente em Deus, ó minha alma, espera silenciosa; dele vem a minha salvação. Só ele é a minha rocha, e a minha salvação, e o meu alto refúgio; não serei muito abalado” (Salmo 62:1-2).
A Salvação pela graça não é privilégio apenas do povo que vive sob o novo concerto. Já pensou um dia, você chegar ao céu, encontrar Abraão e dizer a ele: “Abraão, eu fui salvo pela graça”. Abraão poderia argumentar: “eu fui salvo pela lei…? Que história é essa? Uns devem guardar a Lei e outros não? Como isso?” O Céu seria uma verdadeira confusão, pois a salvação seria mais fácil para os que vivem na época do novo concerto (Deus estaria fazendo acepção de pessoas!).
Abraão também foi salvo pela graça e assim como ele foi obediente a Deus (Gênesis 26:5), pela atuação do Espírito Santo em nós (Filipenses 2:13), precisamos ser transformados para nos tornarmos fiéis aos mandamentos do nosso Criador, pois somos descendentes espirituais de Abraão, o “Israel espiritual”! (Gálatas 6:16).
A graça não anula a lei. Ela nos capacita a obedecer e viver em conformidade com os ensinamentos de Deus; não foi dada para nos dar permissão para pecarmos, como lemos em Romanos 6:6-8. Paulo mesmo afirma: “Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei” (Romanos 3:31).
Portanto, as expressões “velho concerto” e “novo concerto” não se referem a períodos diferentes em que num deles a lei era válida e noutro, não. O termo “velho concerto” também é com base no “sangue” e é chamado de “velho” porque foi dado no Sinai. Já o “novo” é chamado de “novo concerto” não porque não existia (Apocalipse 13:8), mas porque foi validada pelo sangue de Cristo na cruz. Deus tem um plano de salvação estabelecido na eternidade (1 Pedro 1:18-20).
A lei nunca foi o meio de salvação e nem o será; é apenas a base para o concerto. O cristão deve guardá-la como demonstração de fé e de que teve seu caráter realmente convertido. A obediência é uma prova de amor a Jesus (João 14:15). Eis alguns versos para nosso estudo e reflexão:
“Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos”? (Romanos 6:1-2).
“E daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, e sim da graça? De modo nenhum! Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça?” (Romanos 6:15-16).
“Porque, se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados; pelo contrário, certa expectação horrível de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários. Sem misericórdia morre pelo depoimento de duas ou três testemunhas quem tiver rejeitado a lei de Moisés. De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça. Ora, nós conhecemos aquele que disse: A mim pertence a vingança; eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hebreus 10:26-31).
“Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos” (1 João 5:3).
“Quanto às tuas prescrições, a muito sei que as estabeleceste para sempre” (Salmo 119: 1520).
“Aquele que diz: eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade” (1 João 2:4).
“Porque povo rebelde é este, filhos mentirosos, filhos que não querem ouvir a lei do Senhor” (Isaías 30:9).
A Torá compõe os 5 primeiros livros do livro sagrado da religião judaica e tem origem no termo hebraico Yará, que significa ensinamento, instrução ou lei. É considerada um guia para os judeus, com 613 mandamentos que ensinam como devem ou não agir, seja nas relações sociais, familiares, religiosas, por exemplo.Muitas práticas do Novo Testamento diferem das práticas do Velho Testamento.
VELHO TESTAMENTO | NOVO TESTAMENTO |
Sacrifício de animais | Sacrifício de Jesus (Hebreus 10:9-18) |
Sumo sacerdote humano | Sacerdócio de Jesus (Hebreus 9:11-14) |
Templo físico | Templo espiritual (1 Coríntios 3:16) |
Circuncisão carnal | Corações circuncidados (Romanos 2:28-29) |
Música instrumental | Canto (Efésios 5:19; Colossenses 3:16) |
Dízimo | Doações livres (1 Coríntios 16:1-2) |
Sábado e dias santos | Primeiro dia da semana (Atos 20:7) |
Atos 20:7 se refere à Ceia do Senhor porque o trecho mostra, claramente, que esta era uma assembléia de adoração. E Paulo, que pregava nesta ocasião, já havia ensinado que somente a Ceia do Senhor, não as refeições comuns, deveria ser tomada na assembléia de adoração (1 Coríntios 11:17-34).
O significado do dia é também mostrado pelo fato que Paulo esperou 7 dias para se encontrar com os discípulos no primeiro dia (v. 6,7). Mas ele estava com pressa (v. 16), tanto que ele partiu ao clarear o dia seguinte, mesmo ele estando acordado toda a noite, com a igreja (v. 11).
Note mais ainda que, se a igreja tivesse se reunido no sétimo dia da semana para partir o pão, Paulo poderia ter poupado todo o seu esforço e partido um dia antes. Se o sétimo dia é o dia especial para a adoração cristã, e o primeiro não tem significado, por que o primeiro dia é mencionado e o sétimo não? E por que Paulo se deu a tanto trabalho para se encontrar com a igreja no primeiro dia?
O único dia autorizado para a igreja do Novo Testamento tomar a Ceia do Senhor e fazer a coleta é o primeiro dia da semana. Nenhuma passagem em qualquer parte da Bíblia autoriza a igreja a fazer estas coisas no sétimo dia.
Alguns afirmam que Jesus e Paulo guardaram o sábado.
Jesus viveu sob a velha lei (Gálatas 4:4), então, naturalmente, ele guardou o sábado (Lucas 4:16; etc.) Como já aprendemos, a lei não foi removida até ele morrer.
Ele também foi circuncidado (Lucas 2:21), teve animais oferecidos por ele (Lucas 2:22-24), ensinou a outros a oferecerem animais (Mateus 8:4; Marcos 1:44; Lucas 2:22; veja Levítico 14:1-32), observou os dias festivos (Lucas 2:41; Mateus 26:17), e mostrou grande zelo pelo templo físico (João 2:13-17). Ele ensinou outros a observarem todas as coisas ensinadas por aqueles que se assentavam na cadeira de Moisés (Mateus 23:2,4). Todos nós temos que fazer todas estas coisas, hoje em dia, por que ele as fez?
Mas não há evidência de que Paulo, ou qualquer outro homem inspirado, observou o sábado como obediência a mandamento divino, depois da morte de Jesus. As passagens usadas para “provar” que ele assim fez são todas referentes a assembleias de judeus não convertidos (Atos 13:14,42 44; 15:20,21; 16:13; 17:1-3; 18:4). Nenhuma destas se refere a uma assembléia de cristãos reunindo-se para observar o sábado religiosamente. Nenhuma passagem diz aos gentios para guardarem o sábado. Mas Atos 20:7 e 1 Coríntios 16:1,2 se referem a atividades de cristãos no primeiro dia. E as passagens dizem que Paulo entrou nas sinagogas com o propósito de ensinar aos judeus que ali congregavam (Atos 13:5,14,16,42 44; 14:1; 17:1-3; 18:4,5). Os judeus guardavam o sábado, como tinham feito por gerações (Atos 15:20,21) porque eles não acreditavam que nada do Velho Testamento tivesse sido removido. Suas assembleias ofereciam ótimas oportunidades para Paulo ensinar. Mas nenhuma passagem diz que ele compareceu com o propósito de observar o sábado. Já citamos vários versículos de Paulo mostrando que a lei, incluindo-se o sábado, não está em vigor.
Usar uma oportunidade para ensinar não é o mesmo que observar um dia religioso. Os apóstolos ensinaram outras vezes e em outros lugares também (Atos 5:42; 17:17,22; 19:9; 20:7,31). Deveríamos considerar estes lugares e dias para serem guardados religiosamente, porque eles estiveram lá? Do mesmo modo, se as pessoas que guardam o sábado nos permitirem, iremos alegremente comparecer a suas reuniões do sábado, para ensinar-lhes a verdade, mas não estaríamos fazendo isso para observar o sábado.
As pessoas que guardam o sábado, às vezes, desprezam a evidência que dá especial significado ao primeiro dia da semana. Mas, quando alguém observa a “prova” do Novo Testamento, oferecida para a guarda do sétimo dia, ele vê, por comparação, quanto mais evidência há para o primeiro dia. Se as pessoas que guardam o sábado tivessem versículos falando do sétimo dia, como Atos 20:7 e 1 Coríntios 16:1,2 e outras passagens que falam do primeiro dia, pode estar certo de que elas as considerariam provas muito convincentes.
Não dizemos que o primeiro dia da semana é o “sábado cristão”. Um sábado é um dia de descanso e nenhuma passagem do Novo Testamento diz para descansarmos no primeiro dia, ou outro dia em particular. Não há “sábado cristão”. Mas o primeiro dia é um dia especial de adoração, no qual fazemos atos de adoração, que não são autorizados em nenhum outro dia.
E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade" (1 João 2:3-4).
"Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei" (1 João 3:4, ARA).
"E qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é agradável à sua vista" (1 João 3:22).
"Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: quando amamos a Deus e praticamos os seus mandamentos. Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos" (1 João 5:2-3, ARA).
"E o amor é este: que andemos segundo os seus mandamentos" (2 João 6).