domingo, 28 de dezembro de 2008

CARACTER DE JESUS


Aquele que diz que está nele, também deve andar como e/e andou ” (1 João 2: 6)

Um dos muitos propósitos da encarnação de Jesus é o de dar-nos um modelo para seguir. Se desejarmos descobrir os verdadeiros padrões de vida ou ideais do cristão, é muito importante que estudemos o caráter de Jesus. Quais são, então, as principais características de Jesus?

A Santidade

Por natureza, Jesus é santo e sem pecado “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.”(Hebreus 4:15). Em suas ações, também, Ele foi imaculado, “separado dos pecadores” (Hebreus 7:26), e sempre fez coisas que agradavam a seu Pai “E aquele que me enviou está comigo. O Pai não me tem deixado só, porque eu faço sempre o que lhe agrada.”(João 8:29).
Portanto, quando fitamos este Jesus santo, não podemos deixar de bradar com Isaías:
“Ai de mim, que vou perecendo! porque eu sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!” (Isaías 6:5).

Ou como Pedro:
“Senhor, afasta-te de mim; que sou homem pecador” (Lucas 5:8).

Assim como Jesus é santo, precisamos ser santos “Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.”(1 Pedro 1:16).Embora sejamos impotentes e impuros, devemos, sob a orientação do Espírito Santo, ajustar nossos corações para tentar imitar os exemplos que Jesus nos mostrou. Quando fizermos esse esforço, nosso Senhor Jesus nos abençoará:
“Olhai para ele, e sede iluminados; os vossos rostos não ficarão confundidos” (Salmo 34:5).

O Amor

O amor com que Jesus nos ama é tão puro que jamais poderemos explicá-lo ou igualá-lo pelo amor que devotamos a ele. Quais são, então, as qualidades do amor de Jesus?
Primeiro, seu amor é o amor que flui do Pai “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu também o amarei, e me manifestarei a ele.”(João 14:21).
Segundo, tudo o que ele disse e é, inclusive seu amor, veio da Palavra de Deus. Jesus amava ao máximo a Palavra do Pai. Quando tentado, ele citou passagens que começavam com: “Está escrito…”, e também ensinou os versículos que revelavam ao povo a sua Pessoa (Lucas 4:16-21; 24:44-45). Ele declarou também que a Palavra de Deus é sempre verdadeira (João 10:34-36).
Terceiro, o amor de Jesus é algo que está sempre fluindo para os seres humanos. Ele amou a todos, independente da posição que ocupassem, de riqueza ou pobreza, classe alta ou classe baixa, homem ou mulher, criança ou adulto, e independente de quanto se tivessem desgarrado em seu pecado. Ele foi acusado de ser “amigo de cobradores de impostos e pecadores” (Mateus 11:19). Tanto Jesus nos amou que por fim entregou a própria vida para nos salvar (João 10:11, 15:13; Romanos 5:8).
Por último, o amor de Jesus é o amor que ama até os seus inimigos. Ele ensinou aos discípulos: “Amai a vossos inimigos” (Mateus 5:44). Jesus orou até mesmo pelas pessoas que o colocaram na cruz (Lucas 23:34). Quando ainda éramos seus inimigos, Jesus nos estendeu seu braço amoroso “Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, seremos salvos pela sua vida.”(Romanos 5:10).

A Humildade

Sua humildade se manifestou em seu ministério terreno. Jesus é infinitamente rico, a quem pertence toda a glória dos céus, mas por amor a nós escolheu ser pobre. A fim de relacionar-se melhor com as pessoas, ele tomou sobre si a nossa pobreza “Porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para que pela sua pobreza enriquecêsseis.”(2 Coríntios 8:9). Como bebezinho recém-nascido, ele foi colocado numa manjedoura, e nem teve um quarto apropriado - eis o melhor exemplo de quão pobre se tornou (Lucas 2:7). Não possuía um sepulcro e teve de ser sepultado num emprestado (Mateus 27:57-60). Jesus fez também a tarefa mais humilde de todas - lavou os pés aos discípulos “Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. (João 13:14).
O próprio Jesus disse:
“Pois o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir” (Marcos 10:45).

A Mansidão

O próprio Senhor Jesus disse: Sou manso e humilde de coração (Mateus 11:29). Sua mansidão é descrita em Mateus 12:20 citando Isaías:
“Não esmagará o caniço quebrado e não apagará a mecha que fumega, até que faça triunfar o juízo.”
Cristo viveu em total mansidão. Ele tratou mansamente tanto os pecadores arrependidos (Lucas 7:37-50) quanto Pedro, que certa vez o negou (João 21:15-23). Pela maneira como Jesus tratou o traidor Judas, e as pessoas que o penduraram na cruz, seu caráter manso se destaca mais ainda (Mateus 26:50; João 13:21). Verdadeiramente ele foi manso: “não contenderá, nem clamará, nem alguém ouvirá pelas ruas a sua voz” (Mateus 12:19).

A Obediência

A obediência de Jesus Cristo foi completa em todos os aspectos.
Primeiro, ele obedeceu a seus pais terrenos (Lucas 2:51).
Segundo, ele obedeceu a Deus, ao guardar a lei. Ele foi um homem “sem pecado” (Hebreus 4:15), e que “não conheceu pecado” (2 Coríntios 5:21).
“Convinha-nos tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores ” (Hebreus 7:26).
Para o Pai, a santidade de Jesus satisfaz à sua justiça perfeita, e homem nenhum pôde achar nele um único defeito sequer (João 8:46). Para que ninguém o acusasse de reter impostos, Jesus acatou a lei, ao ponto de pagar impostos a um governo humano (Mateus 17:24-27).
Terceiro, ele obedeceu até á morte (Filipenses 2:8) para nos salvar.
“…pela obediência de um muitos serão feitos justos” (Romanos 5:19).
Pedro também descreveu a obediência de Jesus:
“Pois Cristo padeceu urna única vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus. Ele, na verdade, foi morto na carne, mas vivificado pelo Espírito” (1 Pedro 3:18).
A obediência constante de Jesus durante toda a sua vida tornou possível que ele fosse o “cordeiro sem defeito e sem mancha”. Assim, somente Jesus pôde ser o nosso sacrifício substituto.

A Vida de Oração

Lemos:
“O qual, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, e tendo sido ouvido por causa da sua piedade” (Hebreus 5:7).
Deus não precisa orar. No entanto, Jesus, que é o próprio Deus, orou, e essa atitude também mostra bem a sua humildade. Jesus orava freqüentemente. Às vezes, orava na presença dos discípulos, mas na maior parte do tempo, quando estava sozinho. Ele passava longas horas em oração, e às vezes passava a noite toda orando (Mateus 14:23; Lucas 6:12). Antes de iniciar seu importante ministério, ele se preparou com oração. Antes de seu ministério na Galiléia (Marcos 1:35-38), antes de escolher os doze discípulos, e no jardim do Getsêmani, ele orou fervorosamente.
As características de Jesus que observamos acima são exatamente as que devemos desenvolver em nossa caminhada diária com Jesus. Quando tivermos essas características, nós nos tornaremos maduros no Senhor Jesus. E nós as teremos se permitirmos que habite em nós o Espírito Santo, o qual dará seu fruto, trazendo muita glória ao nosso Pai celestial.

1.Foram vistos seis pontos do caráter de Jesus. Pergunte a si mesmo quais deles lhe faltam e peça ao Senhor que o torne mais parecido com Jesus.

2.Pense profundamente em cada uma das características de Jesus, que você leu e veja como se relacionam à sua vida diária. Vamos procurar adquiri-las uma a uma.