domingo, 28 de dezembro de 2008

ISRAEL E SUA DESCENDÊNCIA





Tribo de Israel (do hebraico שבטי ישראל) é o nome dado às unidades tribais patriarcais do Antigo Povo de Israel e que de acordo com a tradição judaico-cristã teriam se originado dos doze filhos de Yaacov (Jacó), neto de Abraham (Abraão). As doze tribos teriam o nome de dez dos filhos de Jacó. As outras duas tribos restantes receberam os nomes dos filhos de Yossef (José) , abençoados por Yaacov como seus próprios filhos. Os nomes das tribos são: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Zebulom, Issacar, Dã, Gade, Aser, Naftali, Benjamim, Manassés e Efraim. Apesar desta suposta irmandade as tribos não teriam sido sempre aliadas, o que ficaria manifesto na cisão do reino após a morte do rei Salomão. Com a extinção do Reino de Israel ao norte, dez das tribos desapareceriam e a determinação do seu destino até hoje é objeto de debate. As outras tribos restantes (Judá, Benjamin e Levi constituiriam o que hoje chama-se de judeus e serviria de base para sua divisão comunitária (Yisrael, Levi e Cohen). O livro de Gênesis conta da descendência do patriarca Jacó, mais tarde batizado por Deus como Israel, e de suas duas mulheres e duas concubinas. Jacó teve ao todo 12 filhos, cujos nomes estão acima citados. Neste momento da narrativa, o cronista bíblico concentra-se no relato da história de José, de como ele foi separado de seus irmãos, como obteve importância política no Egito, e de como voltou a reunir sua família. A narração conta também que os 12 filhos de Jacó e suas famílias e criados obtiveram permissão para habitar a fértil região oriental do Delta do Nilo, onde teriam se multiplicado grandemente. Cada uma das 12 famílias teria mantido uma individualidade cultural, de forma que se identificassem entre si como tribos separadas. A narrativa ainda destaca que José teve 2 filhos, Manassés e Efraim, e seus descendentes seriam elevados ao status de tribos independentes, embora fossem sempre referidos como meio-tribos (encerrando um número fixo de 12 tribos). Ao final de Gênesis, Jacó, em sua velhice, abençoa a cada um de seus filhos, prenunciando o destino que aguardavam os seus descendentes no futuro. Em Êxodo, a Bíblia conta como Moisés, membro da tribo de Levi, e seu irmão Arão, lideraram os hebreus das 12 tribos em sua fuga do Egito. Durante a narrativa, as tribos são contadas, e seus líderes e representantes são nomeados, demonstrando um forte senso de individualidade entre as tribos e as meio-tribos de José. À tribo de Levi são designadas as tarefas sacerdotais e os direitos e deveres diferenciados que estas tarefas implicavam. As demais mantiveram-se com os mesmos direitos e obrigações, embora, através do número de membros, algumas tribos já pudessem gozar de alguma superioridade política. Para judeus e cristãos, não há dúvidas da veracidade do relato bíblico, e há pouco o que se discutir sobre a origem das Tribos de Israel fora do contexto bíblico. No entanto, arqueólogos, historiadores e estudiosos da Bíblia argumentam sobre a origem das tribos. Há teorias que sugerem que apenas algumas das tribos teriam realmente saído do Egito, e se fixado por alguns anos no entorno de Canaã, onde teriam encontrado outras tribos de origem hebraica autóctones da região. Sua afinidade lingüística e racial, em contraste com as diferenças encontradas nos vizinhos cananeus teria encorajado as tribos a agirem em regime de coexistência, e em algumas vezes, de cooperação, o que teria favorecido a conquista de Canaã (uma miríade de cidades-estado e pequenos reinos independentes) pelos hebreus. Neste caso, as tribos do Êxodo teriam sido aquelas de maior destaque na narrativa bíblica, ou seja, Judá, Levi, Simeão, Benjamim, e as meio-tribos de Efraim e Manassés, o que enfraqueceria toda a base histórica da narrativa do Êxodo. Já os arqueólogos notam que não há vestígios concretos da passagem de um povo, estimado em mais de 600000 pessoas, por 40 anos pelo deserto entre o Egito e a Palestina. Assim, a narrativa de Gênesis e Êxodo não tem uma base histórica, embora alguns pontos pudessem ter sido moldados para justificar com raízes familiares a união das 12 tribos. Moisés liderou as 12 tribos pelo deserto da Península do Sinai, e seu sucessor Josué tomou para si a tarefa de coordenar a tomada de Canaã. Para que ocorresse de forma ordenada, a terra de Canaã foi dividida entre cada uma das tribos e meias-tribos, que se encarregaram de conquistá-las, na maior parte dos casos sem o auxílio das demais. Uma das tribos, a de Levi, não recebeu uma porção territorial fixa, mas sim algumas cidades distribuídas por toda a Palestina. O território de algumas das tribos, como Simeão e Aser, correspondiam a áreas mais tarde dominadas por filisteus e fenícios, respectivamente. Após a narrativa da conquista de Canaã, os relatos acerca destas tribos se tornam confusos, e as suas referências geográficas são praticamente inexistentes, ou inconsistentes, dando a entender que essas tribos deixaram de existir geograficamente, e seu povo foi absorvido ou por povos estrangeiros, ou por outras tribos israelitas, ou por ambos, embora ainda fossem contados como parte das 12 tribos. A tribo de Dã é outro exemplo de mudança ao longo da Bíblia. Inicialmente, Dã é posicionada na metade sul da Palestina, em um pequeno território posteriormente conquistado pelos filisteus. Mas ao contrário de Simeão e Aser, o território de Dã continuou existindo, mas muito mais ao norte, ao redor da cidade de mesmo nome. Algumas interpretações colocam que Dã havia sido alocada desde o princípio em dois territórios disjuntos. A meia-tribo de Manassés ocupou um vasto território nos dois lados do Rio Jordão, do Mar Mediterrâneo até a Síria, próximo a Damasco. Efraim foi posicionada na região central, incluindo as importantes cidades de Siló, Gilgal e Betel, cuja importância remete às histórias dos Patriarcas. Benjamim recebeu um territótio pequeno ao sul de Efraim, porém incluindo cidades importantes, como Gibeá, Jericó e Jerusalém. Judá posicionou-se num vasto território montanhoso e fértil ao sul, entre o Mar Morto e o Mediterrâneo, tendo Hebrom e Belém como cidades mais importantes. As demais tribos receberam territórios pequenos, ou com pequena importância na narrativa bíblica subseqüente. As tribos mantiveram certa estabilidade, independência e equilíbrio político durante o Período dos Juízes, visto que são relatados feitos notáveis de herdeiros da maior parte das tribos, sem particular destaque a nenhuma delas. Mas no final do século XI a.C., com o início do período monárquico e a coroação de Saul, as tribos se uniram pela primeira vez sob um único líder. Entretanto, apesar da identidade racial, lingüística e religiosa, e das histórias que as uniam desde a sua criação, aparentemente havia uma certa cisão entre a tribo de Judá e as demais, visto que o profeta Samuel refere-se algumas vezes a Israel e Judá como entidades independentes unidas apenas por um contexto histórico. O rei Saul pertencia à tribo de Benjamim, e adiquiriu inicialmente a simpatia de todas as tribos, mas um movimento em Judá, liderado por Davi e apoiado pelos filisteus, terminou por vencer Saul. Davi foi coroado em Hebrom rei de Judá, enquanto o restante de Israel deveu lealdade ao filho de Saul, Isbosete. Houve uma guerra civil, com vitória de Davi. Ao poupar a Casa de Saul, Davi ganhou popularidade, e após vários feitos militares contra povos estrangeiros, viu as 12 tribos se unirem firmemente sob seu cetro. Seu filho, Salomão, manteve sua autoridade sobre toda a Palestina até sua morte. Apesar desta união política, a própria narrativa deste período faz transparecer as profundas diferenças políticas e mesmo culturais entre Judá (e ao final do reinado de Salomão, também de Benjamim, já que os reis de Judá reinaram em Jerusalém, cidade benjaminita) e as demais tribos. Uma diferença marcante na carga de impostos aplicados a Judá e às outras tribos, favorecendo a primeira, principalmente numa época de constante expansão territorial e grandes obras, foi o estopim para a desunião que se seguiu. Com a morte de Salomão, uma facção liderada por Jeroboão viu nesta uma oportunidade para resgatar Israel do poderio de Judá. A aclamação de Jeroboão significou a divisão indissolúvel entre Judá (e Benjamim) e as demais 10 tribos, uma vez que o filho de Salomão, Roboão, foi confirmado rei em Jerusalém. Formou-se assim os reinos de Judá, ao sul, com sede em Jerusalém, e Israel, ao norte, com capital em Samaria. Neste período, as tribos de Judá e Benjamim aparecem quase inteiramente fundidas entre si (ou seja, as referências a Benjamim desaparecem, embora seu território e suas cidades estivessem no coração do território de Judá), e o mesmo acontece com as outras 10 tribos do norte. Dentre as tribos do norte, ainda se observa traços de individualidade na meia-tribo de Manassés, mas de maneira geral não há mais distinção física ou cultural entre elas. A partir deste momento, as 12 Tribos de Israel passaram a ser uma alegoria, referindo-se ao seu estágio original de união em nome de Deus, representando o ideal do povo hebreu, especialmente no Novo Testamento, e não mais entidades políticas diversas. De qualquer modo é possível que o sistema de tribos tenha permanecido, mesmo que apenas ao nível familiar devido à tradição de traçar genealogias, remetendo indivíduos aos filhos de Jacó. O reino teve início com Roboão, que era filho de Salomão e durou o periodo de 209 anos.Ele foi dividido por volta de 931 A.C e permaneceu assim ate o ano de 722 A.C. Neste reino dividido temos:o REINO NORTE também chamado de ISRAEL que foi formado pelas 10 tribos: Rúben, Issacar, Zebulom,Dã,nafitali, Gade, Aser, Efraim, Manasses, Simeão. Essas são as 10 tribos do reino Norte. Um dos elementos que mais intrigam os estudiosos é o destino das Tribos de Israel, sobretudo as 10 tribos do norte, cuja referência cessa completamente após as invasões da Assíria As conquistas assírias no século VIII a.C. abriram caminho para a conquista do reino do norte de Israel. A queda de Samaria significou o fim do estado Israelita. Seu povo, ou aqueles que sobreviveram, foram deportados para a Assíria e redistribuídos por todo seu território. Neste momento, as 10 tribos do norte desapareceram por completo do relato bíblico. O mais provável é que qualquer traço de união tribal tenha desfalecido com a fragmentação das comunidades israelitas, e que os hebreus que sobreviveram ao processo tenham se unido a estrangeiros e abandonado suas tradições. Apesar da queda de Jerusalém, menos de 2 séculos depois, os descendentes de Judá, ao serem levados ao exílio no reino da Babilônia, mantiveram fortes laços culturais entre si. É possível que tivessem mantido esta união graças às profecias do profeta Jeremias, que previu que o exílio duraria 70 anos, e que o povo seria libertado e mandado de volta a Jerusalém ao final deste período; a fé conjunta na realização da profecia teria mantido a tradição da tribo de Judá intacta, se não fortalecida. É no período de exílio que surge pela primeira vez de maneira consistente o termo judeu, se referindo a todos os membros da tribo de Judá. Passado o tempo previsto por Jeremias, Ciro, o Grande, conquistou a Babilônia, e enviou os judeus de volta à Palestina, designando para eles a província de Yehud, de maneira geral, o mesmo território do antigo reino de Judá. Os judeus ali habitaram até o século II da Era Cristã. Sua religião passou a se chamar "judaísmo", a prática religiosa de Judá (distinta havia muito das práticas religiosas mais populares no Reino de Israel). Entre o fim do exílio babilônico e a diáspora, os judeus nutriram um forte senso de união e resistência a dominação estrangeira, tão forte que, mesmo após sua expulsão definitiva da Palestina pelos romanos, os judeus mantiveram laços entre as distantes comunidades formadas por toda Ásia, norte da África e Europa, verdadeiras redes através das quais sobreviveram suas tradições. Durante este período, o termo "judeu" significando um seguidor da religião judaica suplantou o significado tribal do termo, e muitos estrangeiros de origem não semítica se declaravam judeus. De toda forma, através dos judeus e do judaísmo, a tradição da tribo de Judá sobreviveu até os dias de hoje. verdade Estado de Israel (em hebraico ? מדינת ישראל, transl. Medīnát Isra'él; em árabe دولة إسرائيل, transl. Daulát Isrā'īl) é um país no Oriente Médio, na extremidade sudeste do Mar Mediterrâneo. É uma república democrática parlamentar fundada em 14 de Maio de 1948. É o único estado judeu em todo o mundo[2][3]. Faz fronteira com o Líbano no norte, Síria e Jordânia ao leste e Egito no sudoeste[4]. A capital declarada (mas não reconhecida pela comunidade internacional) do país e sede do governo é Jerusalém, que é também a residência do Presidente da nação, repartições do governo, suprema corte e o Knesset (parlamento). A Lei Básica estabelece que "Jerusalém, completa e unida, é a capital de Israel" apesar de a Autoridade Palestina ver Jerusalém Oriental como futura capital da Palestina e as Nações Unidas e a maioria dos países não aceitarem a Lei Básica, argumentando que o status final deve esperar futuras negociações entre Israel e a Autoridade Palestina. A maioria dos países mantém sua embaixada em Tel Aviv[5][6][7]. Israel é o único país no Oriente Médio cujo regime político é considerado uma verdadeira democracia, e seus cidadãos desfrutam de uma extensa gama de direitos políticos e direitos civis[8]. Israel, ainda, é considerado o mais avançado na região em termos de liberdade de imprensa[9], regulamentações empresariais[10], competição econômica,[11], liberdade econômica[12] e desenvolvimento humano médio[13]. O conflito entre Israel e a Palestina em andamento continua a ser uma fonte de tensão dentro e fora de Israel [14][15]. Em particular, isto causou tensões com os vizinhos árabes de Israel, com alguns dos quais Israel também entrou em conflito.[15] Grupos como a Anistia Internacional[16] e Human Rights Watch[17] têm sido críticos das políticas de Israel, enquanto outras organizações como a Freedom House[18], o governo dos Estados Unidos e alguns países da Europa geralmente apoiando Israel[19]. Segundo as escrituras bíblicas, Israel é a terra prometida por Deus aos hebreus e é o berço da religião e da cultura judaica desde o século XVII a.C.. O nome Israel (ישראל), que em hebraico significa aquele que luta com Deus (ישר-אל; "Issar-El") tem sua origem na passagem do livro do Gênesis (Gen 32:28), primeiro da Bíblia hebraica (Torá), na qual Jacó luta contra um anjo e recebe deste o nome de Israel[20]. A nação que teria sido fundada por Jacó, é chamada alternativamente de "Os Filhos de Israel", "O Povo de Israel", ou "israelitas". Também é da tradição judaica o ensinamento que é a formação do nome através das iniciais (em hebraico) dos patriarcas do povo hebreu: Isaac e Jacó ("י"), Sara ("ש"), Raquel ("ר"), Abraão ("א"), Léia ("ל"). O primeiro registro histórico da palavra "Israel" vem de uma estela egípcia documentando campanhas militares em Canaã. Apesar disso, esta estela se refere a um povo (o determinativo para 'país' estava ausente) é datado a aproximadamente 1211 a.C.[21]. Outros nomes rejeitados propunham Eretz Israel, Sião e Judéia[22]. O uso do termo "israeli" para se referir a um cidadão de Israel foi decidido pelo Governo de Israel nas semanas imediatamente após a independência e anunciado pelo Ministro das Relações Exteriores Moshe Shertok[23]. Em português, os habitantes do moderno Estado de Israel são denominados "israelenses" (no Brasil) ou israelitas A tradição judaica defende que a Terra de Israel tem sido uma Terra Santa judaica e uma Terra prometida por quatro mil anos, desde o tempo dos patriarcas. A terra de Israel guarda um lugar especial nas obrigações religiosas judaicas, englobando os mais importantes locais do judaísmo (como os restos do Primeiro e Segundo Templos do povo judaico). Conectado com estas duas versões do templo estão ritos religiosos significativos que simbolizam a origem de muitos aspectos do judaísmo moderno[24]. Começando por volta do século XI a.C., o primeiro de uma série de reinos e estados judaicos estabeleceram um controle intermitente sobre a região que durou mais que um milênio[25]. Sob o domínio assírio, babilônico, persa, grego, romano, bizantino e (brevemente) sassânido, a presença judaica na região diminuiu por causa de expulsões em massa. Em particular, o fracasso na revolta de Bar Kokhba contra o Império Romano em 132 a.C. resultou em uma expulsão dos judeus em larga escala. Foi durante este tempo que os romanos deram o nome de Syria Palæstina à região geográfica, em uma tentativa de apagar laços judaicos com a terra[26]. No entanto, a presença judaica na Palestina permaneceu constante. A principal concentração de população judaica transferiu-se da Judéia para Galiléia. A Mishná e o Talmud de Jerusalém, dois dos textos judaicos mais importantes, foram compostos na região durante esse período. A terra foi conquistada do Império Bizantino em 638 d.C. durante o período inicial das conquistas muçulmanas. O niqqud hebraico foi inventado em Tiberíades nessa época. A área foi dominada pelos omíadas, então pelos abássidas, cruzados, os corésmios e mongóis, antes de se tornar parte do império dos mamelucos (1260-1516) e o Império Otomano em 1517. Israel ocupa uma área de 20.700 km². O tamanho do país pode ser comparado, em área (km²), com o estado de Sergipe no Brasil ou um pouco menos do que a região do Alentejo em Portugal, contudo, a distância em linha recta, entre a extremidade norte e sul do país (a maior do país) é a mesma entre Viseu e Portimão (Portugal) e as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro (Brasil). A norte de Israel, nasce o Rio Jordão, importante rio para a região, que cruza o país de norte a sul e que serve de fronteira com a Jordânia, alimentando o Mar da Galileia e desaguando no Mar Morto numa zona de depressão 400 metros abaixo do nível do Mar Mediterrâneo. O formato meridional e litorâneo fornece ao país um micro-clima bem diversificado, florísticas e geológicas. É possível esquiar no norte do país e ir a uma praia quente no sul em poucas horas. Em 2006, o Bureau Central Israelense de Estatísticas define três áreas metropolitanas: Tel Aviv (população 3 040 400), Haifa (população 996 000) e Beersheva (população 531 600)[27] A capital, Jerusalém, tem uma população de 719 900. O Instituto de Jerusalém de Estudos de Israel define a área metropolitana de Jerusalém (população 2 300 000, incluindo 700 000 judeus e 1 600 000 árabes. Desde que foi criado o Estado de Israel, em 1948, o perfil de sua economia se alterou profundamente, apesar do pouco tempo de existência. No início, o país se mantinha com as doações vindas de judeus do mundo todo, principalmente dos Estados Unidos e com produtos agrícolas, com destaque para a laranja.[carece de fontes?] Um pouco mais tarde, por causa de sua situação geopolítica, Israel acabou por desenvolver sua indústria bélica, onde se sobressaem as sub-metralhadoras e fuzis.[carece de fontes?] Israel tem uma economia de mercado com tecnologia fortemente desenvolvida. É dependente de importação de grãos, carnes e petróleo. Apesar dos escassos recursos naturais (85% de terras desérticas), Israel desenvolveu intensamente sua agricultura e indústria, exportando tecnologia nestas áreas. Diamantes, alta tecnologia, equipamentos militares, softwares, produtos farmacêuticos, química fina, produtos agrícolas e insumos são suas principais exportações.[carece de fontes?] Com o planejamento do governo apontando para investimentos no ensino superior, rendeu ao país uma pauta muito mais moderna, com uma indústria de software que se tornou referência internacional.[carece de fontes?] Israel é, atrás dos EUA e Canadá, o país com maior número de empresas listadas na NASDAQ Outra indústria líder em Israel é o turismo, que se beneficia dos muitos locais de grande importância histórica para o judaísmo, cristianismo e islamismo e do clima quente de Israel e acesso a recursos hídricos. O turismo em Israel inclui uma rica variedade de locais históricos e religiosos na Terra Santa, assim como resorts de praia modernos, turismo arqueológico, turismo de legado e ecoturismo. Israel também é conhecido por ter o maior número de museus per capita do que qualquer outro país. Israel não possui uma constituição escrita, sendo governado por um conjunto de leis básicas aprovadas pelo Knesset (parlamento). Espera-se que estas leis básicas venham a integrar uma futura constituição escrita do país. O poder legislativo reside no Knesset, parlamento unicameral composto por 120 membros, eleitos para um mandato de quatro anos. O Knesset pode contudo se dissolver antes da conclusão deste período e convocar novas eleições. Entre as suas funções, encontram-se a aprovação do orçamento e dos impostos, a aprovação das leis e a eleição do presidente. Em geral, o governo apresenta os projectos de lei, mas os comités parlamentares ou os membros do Knesset também podem apresentá-los. Nos seus trabalhos, o Knesset utiliza as duas línguas oficiais do país, o hebraico e o árabe. Os cidadãos com mais de dezoito anos não votam em candidatos, mas em partidos, que ordenam os seus candidatos em listas nacionais. O número de lugares atribuídos a cada partido está relacionado com a percentagem obtida por este nas eleições; o mínimo necessário para se conquistar representação é 1,5%.[carece de fontes?] As últimas eleições para o Knesset aconteceram em 26 de Março de 2006, tendo sido o partido mais votado o centrista Kadima que conquistou 29 lugares; foi seguido pelo Partido Trabalhista com 19 lugares e pelo Likud e o Shas com 12 lugares cada um. As Forças de Defesa de Israel (Tzavá Haganá le Yisra'el), foram formadas durante a Independência. No período entre 1948 e 1949, quando Israel enfrentou os exércitos dos países árabes que não aceitavam o estabelecimento do Estado Judeu, as antigas facções armadas dos sionistas foram reunidas e aparelhadas com armas e munição fabricadas e também doadas por outros países, em especial a Tchecoslováquia.[carece de fontes?] Mesmo em outras regiões do mundo, todos os cidadãos judeus maiores de 18 anos são aplicáveis às Forças de Defesa. Devido a seu treinamento rigorosíssimo (veja abaixo) as FDI situam-se hoje entre as mais bem reputadas forças de combate do mundo[carece de fontes?], tendo tido que defender Israel em cinco grandes conflitos desde a sua criação. Exército, Marinha e Força Aérea possuem um conjunto unificado, encabeçado por um chefe de Estado-Maior, que é responsável perante o Ministério da Defesa e indicado para um mandato de três ou quatro anos. A população de Israel é predominantemente judaica com uma minoria árabe na sua maior parte muçulmana, embora também existam árabes cristãos, circassianos e drusos. É política oficial a preservação do caráter judaico do Estado, embora as leis garantam completa liberdade de culto. Em 2006, dos 7,0 milhões de habitantes de Israel, 81% eram Judeus ou de outra origem étnica, enquanto 19% era Árabe. Em termos religiosos, 77% era judeus, 16% eram Muçulmanos, 4% eram cristãos, 2% eram Druzos - o resto da população não foi classificada por religião.[2] De entre os judeus, 63% tinham nascido em Israel, 27% eram imigrantes oriundos da Europa e da América, 10% eram imigrantes da Ásia e África (incluindo países árabes).[3] Em Israel vivem também aproximadamente 300 mil imigrantes não-judeus, de várias origens, que vieram como trabalhadores temporários. Israel tem duas línguas oficiais: o hebraico e o árabe. Dentre estas a dominante é o hebraico, que sobreviveu em grande parte como língua litúrgica e de erudição desde a expulsão dos judeus da Palestina pelos romanos, no início da Era Cristã, mas foi reavivado como idioma do dia-a-dia no século XIX em grande parte graças aos esforços de Eliezer Ben Yehuda. Judeu da Europa Oriental, Ben Yehuda fixou-se na Palestina em 1881, onde procedeu a um trabalho de divulgação do hebraico moderno nas escolas. Foi co-fundador do Comité da Língua Hebraica e compilou o primeiro dicionário de hebraico. O hebraico é a língua primária e a principal do Estado e é falada pela maioria da população. O árabe é falado pela minoria árabe, drusos e por alguns membros da comunidade judaica mizrahi. O inglês é estudado na escola e é falado pela maioria da população como segunda língua. O árabe costuma ser matéria eletiva em muitas escolas. A língua russa é falada como primeira língua por aproximadamente um milhão de cidadãos e é amplamente representada na mídia, graças ao grande número de imigrantes russos.[carece de fontes?] O inglês, língua oficial da administração britânica durante a era do Mandato da Palestina, continua sendo utilizado em alguns contextos, por exemplo, na moeda, nas placas rodoviárias, nas instruções de farmacêutica, em conjunto com os idiomas oficiais. O inglês é também a língua estrangeira mais estudada. As línguas judaicas iídiche e ladino são oficialmente conservadas de acordo com a lei de conservação destas línguas, porém faladas por poucas pessoas. Outras línguas faladas em Israel incluem romeno, polonês, francês,português, italiano, espanhol, neerlandês, alemão, amárico e persa, mais uma vez graças ao grande número de imigrantes que compõem a população israelense. Programas populares de televisão norte-americanos e europeus são apresentados de forma comum. Jornais podem ser encontrados em todas as línguas listadas acima bem como outras. Existem três religiões principais praticadas em Israel: Judaísmo, Cristianismo, e Islamismo. Existem ainda minorias de Druzos, Circassianos, Baha'i, entre outros. O judaísmo é considerado a primeira religião monoteísta a aparecer na história.[carece de fontes?] Tem como crença principal a existência de apenas um Deus, o criador de tudo. Para os judeus, Deus fez um acordo com os hebreus, fazendo com que eles se tornassem o povo escolhido e prometendo-lhes a terra prometida. Os livros sagrados dos judeus A Torá ou Pentateuco, de acordo com os judeus, é considerado o livro sagrado que foi revelado diretamente por Deus. Fazem parte da Torá : Gênesis, o Êxodo, o Levítico, os Números e o Deuteronômio. O Talmude é o livro que reúne muitas tradições orais e é dividido em quatro livros: Mishnah, Targumin, Midrashim e Comentários. Rituais e símbolos judaicos Os cultos judaicos são realizados num templo chamado de sinagoga e são comandados por um sacerdote conhecido por rabino. O símbolo sagrado do judaísmo é o menorá, candelabro com sete braços. Segundo dados do governo de Israel, 4,5% da população judaica de Israel são judeus haredim (habitualmente designados como "ultraortodoxos") e 13% de ortodoxos. A outra parte leva uma vida secular, observando algumas das tradições e festas do judaísmo.[carece de fontes?] Por concentrar os locais sagrados das três grandes religiões monoteístas do mundo, Israel conserva a liberdade religiosa, permitindo aos peregrinos de todo o mundo o livre acesso aos seus locais santos. Os principais jornais de Israel incluem, entre outros, o Yedioth Ahronoth, o Maariv e o Haaretz. Entre as revistas, Ho!. Entre os escritores israelenses de maior sucesso internacional incluem-se entre outros Amos Oz, David Grossman e Etgar Keret. Os grupos musicais de Israel incluem os Monica Sex, Mashina e o cantor David Broza. Grupos de dança, música e teatro israelenses também são bastante populares.[carece de fontes?] A música eletrônica é extremamente popular em Israel, sendo o Psychedelic Trance (ou Psy Trance) o gênero mais popular. Diversos djs e produtores musicais de Israel estão entre os mais aclamados e populares do mundo, destacando-se os projetos Infected Mushroom, Skazi, Astrix, X-Noize, GMS, entre outros[carece de fontes?]. No campo erudito, a Orquestra Filarmônica de Israel, fundada em 1936 e dirigida pelo maestro indiano Zubin Mehta, é considerada como uma das mais qualificadas de todo o mundo e é apontada como a melhor de todo o continente asiático[carece de fontes?]. Tendo acompanhado ao longo de sua história nomes como Mstislav Rostropovitch e Pablo Casals (violoncelistas), Arthur Rubinstein e Claudio Arrau (pianistas), a Filarmônica de Israel é sediada no Frederic R. Mann Auditorium (Hichal Hatarbot), em Tel Aviv. Antes de Mehta, os regentes Arturo Toscanini e Leonard Bernstein dirigiram a orquestra. O sistema educacional em Israel é semelhante ao sistema americano. Com 5 anos, todas as crianças são obrigadas a atender a pré-escola (Gan Hová). A partir dos 6 anos, a criança deve começar a escola fundamental que demora 6 anos. Aos 13 anos de idade o jovem estudante passa para o colégio que leva 3 anos. Após o colégio o aluno entra no ginásio, em qual ele se preparará as provas de Bagrut, que lhe permitarão o acesso ao ensino universitário. O ginásio leva geralmente 3 anos. Em total o sistema de educação fundamental e média leva 13 anos, de qual somente 11 são obrigatórias. O ensino em Israel é obrigatório e os pais que não respeitam além da possibilidade de cárcere podem perder a guarda dos filhos. O desporto em Israel, assim como em outros países, é uma parte importante da cultura nacional. A cultura desportiva israelita é muito parecida com a de países europeus. O atletismo israelita vem desde antes do estabelecimento do estado de Israel. Enquanto o futebol e o basquete são considerados os esportes mais populares em Israel, a nação tem obtido desenvolvimento em outros esportes, como futebol americano, handebol e atletismo. Os israelitas estão envolvidos também em hóquei, rúgbi, xadrez e, como exemplificado por Sagi Kalev, nascido em Israel, fisiculturismo. Até a presente data, Israel ganhou seis medalhas olímpicas. A bandeira de Israel foi adotada em 28 de outubro de 1948, cinco meses após o estabelecimento do país. Ela mostra uma Estrela de David azul em um fundo branco, entre duas faixas azuis horizontais. A cor azul é descrita apenas como "azul celeste escuro"[30] e varia de bandeira para bandeira, abrangendo de um tom azul puro, por vezes sombreado quase tão escuro quanto o azul marinho, a tonalidades em torno de 75% de puro ciano e sombras tão claras quanto azul muito claro[31]. A bandeira foi desenhada para o Movimento Sionista em 1891. O desenho básico remete ao Talit, o xale ritual de oração judaico, que é branco com listras azuis. O hexagrama no centro é o Magen David ("escudo de David"). Tornou-se um símbolo judaico no final da Idade Média em Praga, e foi adotado pelo Primeiro Congresso Sionista em 1897. O Brasão de armas de Israel mostra uma menorá rodeada por um ramo de oliveira em cada lado, e a inscrição "ישראל" (hebraico para Israel) abaixo dele. O Estado de Israel adotou seu brasão de armas após um concurso de desenho que aconteceu em 1948. O desenho é baseado na proposta vencedora inscrita por Gabriel e Maxim Shamir, com elementos inspirados em outras propostas, como a de Oteh Walisch e a de W. Struski e Itamar David e a de Yerachmiel Schechter.[carece de fontes?] A imagem parece ter sido tirada do Livro de Zacarias (4:2-3): "Vejo um candelabro todo de ouro, tendo na ponta um reservatório de azeite e sete lâmpadas nos sete bicos que há na extremidade. E junto dele vejo também duas oliveiras, uma à direita e outra à esquerda". Contudo, não está claro se esta semelhança é intencional ou meramente uma coincidência. Os irmãos Shamir não mencionaram esta passagem de Zacarias como fonte de seu desenho, mesmo eles tendo dado informações detalhadas de seu trabalho em uma entrevistas ao Maariv (16 de fevereiro de 1949).[carece de fontes?] A menorá tem sido um símbolo do judaísmo por quase 3000 anos. Foi usada no antigo Templo de Jerusalém. Os ramos de oliveira simbolizam a paz. O Brasão de Armas de Israel é grafado na capa do passaporte israelense Hatikva (hebraico: התקווה ,"Esperança") é o hino nacional de Israel . Nasceu de um poema de Naftali Herz Imber, poeta polonês, escrito em homenagem à fundação da colônia sionista "Petach Tikva" ("A Porta da Esperança"), intitulado "Tikavatenu", ou "Nossa Esperança". Tikavatenu ganhou melodia em 1882, quando Samuel Cohen, um colono de Rishon le Tzion, teve acesso ao poema de Herz Imber. Desde então, com várias modificações na letra, a melodia foi adotada como hino do movimento sionista. A canção foi oficializada como Hino Nacional de Israel em 14 de Maio de 1948, quando foi cantada durante a cerimônia de assinatura da declaração de independência do Estado de Israel, já com a letra atual. Data Nome em português Nome local Datas possíveis (Calendário Gregoriano) 1 de Tishrei Ano Novo ראש השנה Rosh Hashaná entre 6 Set & 5 Out 10 de Tishrei Dia do Perdão יום כיפור Yom Kipur entre 15 Set & 14 Out 15 de Tishrei Festa das Cabanas/Festa dos Tabernáculos סוכות Sucot entre 20 Set & 19 Out 22 de Tishrei Reunião do Oitavo Dia שמיני עצרת Shemini Atzeret entre 27 Set & 26 Out 25 de Kislev Festival das Luzes (Primeiro dia) חנכה Chanucá entre 27 Nov & 26 Dez 14 de Adar (15 em alguns lugares) Lembrança da vitória de Ester פּוּרִים Purim entre 25 Fev & 26 Mar 15 de Nissan Páscoa (Primeiro dia) פסח Pessach entre 27 Mar & 25 Abr 21 de Nissan Páscoa (Sétimo e último dia) פסח Pessach entre 2 Abr & 1 Mai 27 de Nissan Dia lembrança do Holocausto יום השואה Yom HaShoá entre 8 Abr & 7 Mai 4 de Iar Dia de lembrança dos soldados caídos יום הזכרון Yom HaZikaron entre 15 Abr & 14 Mai 5 de Iar Dia da Independência יום העצמאות Yom Ha'atzma'ut entre 16 Abr & 15 Mai 6 de Sivan Pentecoste שבועות Shavuot entre 16 Mai & 14 Jun ↑ Portal da Língua Portuguesa - Dicionário de Gentílicos e Topónimos ↑ Country Report, Israel (2006). Freedom House. Visitado em 17/10/2006. ↑ [1] PDF (130 KiB), Bureau Central Israelense de Estatísticas, Visitado em 2 de outubro de 2006. ↑ MFAarea Visitado em 11 de maio de 2007. (em inglês) ↑ Israel, CIA Factbook. ↑ Mapa de Israel, ONU. ↑ Posições sobre Jerusalém. ↑ Pesquisa Global 2006: Progresso do Oriente Médio em Meio a Ganhos em Liberdade; freedomhouse.org: Metodologia de Pesquisa (em inglês) ↑ Repórteres Sem Fronteiras ↑ Ease of Doing Business Index ↑ Relatório de Competitividade Global ↑ Índice de Liberdade Econômica de 2007—Israel (em inglês) ↑ Índice de Desenvolvimento Humano ↑ The Online NewsHour: Conflito Israel-Palestina, PBS (em inglês) ↑ 15,0 15,1 Tessler, Mark A History of the Israeli–Palestinian Conflict (Indiana University Press, 1994). 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